Só se fala de uma coisa nos conselhos das grandes empresas: diversidade
Agora é uma vez da Nike. Nessa semana, a empresa que já esteve nos pés de quase todo o mundo definiu suas novas metas para diversidade, vinculando a remuneração dos executivos da companhia aos resultados atingidos.
Do que se trata? Um plano de 5 anos para atingir uma força do trabalho mais diversa e inclusiva. Uma das propostas é que, até 2025, 50% dos funcionários sejam mulheres e que elas ocupem 45% dos cargos de liderança. Quanto às minorias raciais, a empresa almeja uma participação de 35%.
Para quem vê essas medidas como paliativas, a companhia disse que vai investir US $ 125 milhões para apoiar empresas que trabalham para nivelar a uma base, combatendo, pela raiz do problema, como desigualdades raciais e como diferenças de oportunidade.
A novidade é uma resposta à cobrança crescente da nova geração por marcas mais humanas. Nos últimos anos, a Nike sofreu muitas críticas pela forma como trata mulheres e funcionários negros.
A remuneração: Não temos muitos detalhes, mas sabe-se que a compensação ($) disponível atrelada às metas. Na prática, quanto maior a diversidade no ambiente de trabalho, maior o cheque dos executivos.
No ano passado, depois do assassinato de George Floyd, a Nike anunciou que investiria US $ 140 milhões para apoiar iniciativas com foco na educação de negros americanos, em parceria com o astro do basquete Michael Jordan.